Da Ascom do IA.Edu

O cofundador do IA.Edu e coordenador da Cátedra UNESCO em Inteligência Artificial, Ig Ibert Bittencourt, participou, na última segunda-feira (29), no Museu do Ipiranga, em São Paulo, do ciclo de debates “Educação em Transformação”, promovido pelo Estadão. Também cofundador do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES), Ig destacou um princípio central que orienta o trabalho do instituto: a transformação digital na educação não começa pela tecnologia, mas pelos desafios pedagógicos.

Nesse sentido, Ig reforçou: “A transformação digital não é sobre tecnologia, mas sobre pessoas. Não é meramente implantar uma tecnologia e fazer uma mágica acontecer”.

Existe uma série de possibilidades para o uso de Inteligência Artificial na educação para além de ferramentas como o ChatGPT, defendeu Ig durante a sua apresentação. “Apenas em um pequeno conjunto de desafios educacionais é que faz sentido trabalhar com IA. Mas, o que temos visto no Brasil e no mundo é um cenário em que colocamos a IA generativa para resolver todos os problemas”, ressaltou Ig.

Essa visão se traduz na atuação do IA.Edu, que vai muito além de soluções baseadas em IA generativa. O instituto propõe um percurso inverso ao senso comum: primeiro compreender os problemas educacionais, depois desenvolver e validar tecnologias que realmente tenham impacto na aprendizagem. Isso envolve desde a produção de conhecimento científico em diferentes formatos, como policy briefs e notas técnicas.

Através de consultorias especializadas, programas de formação e disseminação de conhecimento, o IA.Edu fortalece a capacidade de governos, escolas e organizações de pensar a IA como instrumento de inclusão e inovação social. Ao lado de parceiros nacionais e internacionais, o instituto trabalha para que a IA seja não apenas uma promessa tecnológica, mas uma ferramenta concreta de enfrentamento às desigualdades educacionais no Brasil e em outros países em desenvolvimento.