Parcerias, intercâmbio e pesquisas poderão ser realizadas entre pesquisadores do NEES e professores de duas importantes universidades da Alemanha, sobretudo na área de learning analytics (LA).

Uma comitiva de cinco membros do NEES visitou a Universidade Johannes Gutenberg de Mainz, que fica na cidade de Mainz, e a Universidade Goethe Frankfurt am Main, localizada em Frankfurt, ambas na Alemanha, no último mês de maio.

Diego Dermeval, vice-diretor do NEES, e Rafael Ferreira Melo, gerente de pesquisa, estavam entre os participantes. Também integraram o grupo de brasileiros os pesquisadores Rafael Araújo, Elaine Oliveira e Isabela Gasparini.

Na Universidade Johannes Gutenberg de Mainz, a equipe do NEES conversou com o professor Henrik Bellhäuser, enquanto na Universidade Goethe Frankfurt am Main os encontros ocorreram com o professor Hendrik Drachsler.

Dermeval apresentou o NEES e ressaltou diversos projetos que o núcleo vem desenvolvendo em parceria com o Ministério da Educação (MEC).  Vinculado ao Instituto de Computação da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o NEES tem mais de 1.200 bolsistas e é hoje um dos maiores grupos de pesquisa do Brasil.

Além de mostrar o trabalho do NEES, os encontros serviram para discutir futuras parcerias com as instituições alemãs, uma vez que os pesquisadores brasileiros também conheceram as atividades realizadas pelas universidades anfitriãs.

 

TEMAS ABORDADOS

Rafael Ferreira Mello, que é professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), enfatizou a importância de adaptar as metodologias de LA ao contexto e necessidades específicas do Brasil, garantindo a inclusão e acessibilidade nas iniciativas educacionais.

Diego Dermeval, docente da UFAL, destacou o potencial da inteligência artificial e da LA no apoio aos professores e sua importância para aprimorar a implementação de políticas públicas educacionais no Brasil, permitindo a tomada de decisões baseadas em evidências para reformas educacionais.

Elaine Oliveira, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), discutiu as aplicações da AL no domínio da programação introdutória, permitindo que os educadores identifiquem áreas de dificuldade e adaptem as estratégias de ensino.

Rafael Araújo, professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), destacou as iniciativas de apoio ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do MEC; e o uso de jogos para a educação.

Já o potencial da gamificação e dos jogos para tornar o aprendizado envolvente e eficaz foi enfatizado por Isabela Gasparini, da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

(Com informações da Universidade Goethe Frankfurt am Main).