IHC discute soluções computacionais para melhorar a vida das pessoas

Foto: Anderson Trevas

Como pesquisas, produtos e soluções computacionais podem melhorar a vida das pessoas em áreas como saúde, educação, mobilidade e agricultura? Esse é o foco das discussões e atividades que acontecem até a próxima sexta-feira (20), em Maceió, na 22ª edição do Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (IHC). O evento reúne mais de 250 estudantes, professores e pesquisadores da área de tecnologia de vários Estados no Hotel Ritz Lagoa da Anta

Na abertura, na noite de segunda-feira (16), o professor Juan Pablo Hourcade, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, falou sobre como as  crianças estão sendo afetadas e como estão se comportando diante da tecnologia. Como palestrante convidado, ele apresentou o Story Carnival, uma visão para as tecnologias infantis que contrasta com as abordagens predominantes na indústria, com foco na criatividade, colaboração, conexões e controle.

Também na abertura, o coordenador geral do evento, Ranilson Paiva, deu as boas vindas aos participantes e destacou que toda a programação foi montada com muito carinho e de modo que as pessoas pudessem aproveitar bem o tempo delas, fazendo valer a pena por estarem no simpósio. Ranilson é professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e pesquisador do NEES, o principal patrocinador do evento.

O diretor do Instituto de Computação (IC) da Ufal, Davi Bibiano, enfatizou a importância da troca de experiências. E lembrou que o curso de ciência da computação da instituição foi um dos 21 do Brasil a tirar nota máxima no Enade, 5, avaliação do MEC que mede a qualidade das graduações. 

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Reitor da UFAL destaca inovação produzida pelo NEES

 

Reitor da Ufal, Josealdo Tonholo acompanha as ações do NEES, como a participação do núcleo na Bienal do Livro de Alagoas, quando houve um debate sobre o PNLD

Um dos líderes, no Brasil, no desenvolvimento de tecnologia e inovação em políticas públicas para educação, o Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES) completou 12 anos este mês. Ligado à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o NEES foi fundado em 2011 por dois professores da instituição, Alan Pedro e Ig Bittencourt, juntamente com o professor Seiji Isotani, da Universidade de São Paulo (USP). O reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, destaca o trabalho de inovação realizado pelo núcleo e a contribuição que o grupo dá para a educação.

“Doze anos do NEES, projeto que começou no Instituto de Computação e que hoje permeia por todas as unidades acadêmicas da nossa Universidade Federal de Alagoas. São mais de 600 pessoas trabalhando entre técnicos, docentes, estudantes, parceiros de outros Estados e de outros países”, afirmou o reitor. “Sempre produzindo tecnologia, provendo educação, trazendo inovação para o nosso dia a dia e fazendo diferença do ponto de vista acadêmico”, enfatizou Josealdo Tonholo.

O núcleo é formado por um time de 165 pesquisadores e professores multidisciplinares e de diversas universidades brasileiras e estrangeiras. Desse universo, mais de cem são doutores. Um terço da equipe é de pesquisadores que atuam em programas de pós-graduação. A formação multidisciplinar dos pesquisadores é um dos principais diferenciais, pois possibilita alta capilaridade devido à competência e disponibilidade para executar projetos em qualquer parte do Brasil e do exterior.

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Academia Cearense de Ciências realiza palestra com pesquisador do NEES

Professor Thomaz Edson Veloso vestido com camisa social branca, caminha pela sala enquanto palestra
Thomaz Edson Veloso

Professor Thomaz Edson Veloso foi convidado pela Academia para palestrar sobre o tema da tese de doutorado defendida por ele.

A palestra será realizada durante reunião da Academia Cearense de Ciências (ACECI) na próxima terça-feira (25), às 18h, no Auditório do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), na Av. Abolição 3207, Meireles, Fortaleza – CE. O professor Thomaz palestrará sobre “Educometrics: Basic Concepts and Future Directions”

A apresentação do professor será apoiada na tese de doutorado “Educometrics: from theory to application”, defendida por ele em 2017. Na tese o professor defende que novas medidas para a comprovação da efetividade do ensino com foco na aprendizagem precisam ser estabelecidas

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Equipe de pesquisadores do NEES participa de Conferência Internacional em Inteligência Artificial na Educação (AIED 2023) no Japão

 

Foto: Reprodução

Os pesquisadores do NEES Seiji Isotani, Ig Bittencourt, Diego Dermeval, Álvaro Sobrinho e Carlos Portela participaram, nesta semana, no Japão, da 24th International Conference on Artificial Intelligence in Education (AIED 2023).  É a maior conferência internacional de Inteligência Artificial aplicada à educação.

Com o tema “IA na Educação para uma Sociedade Sustentável”, a conferência abordou pesquisas e discussões sobre como a IA na Educação (AIED) pode contribuir para a oferta de uma educação inclusiva e equitativa e como promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida. Foi realizada em Tóquio entre 3 e 7 de julho.

A equipe de pesquisadores do NEES apresentou dois artigos completos na Practitioner Track, que mostraram resultados práticos e experiências relacionadas à aplicação da IA na educação. Também quatro pôsteres sobre pesquisas inovadoras executadas no NEES.

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Pesquisador do NEES Ig Bittencourt abre ano letivo da Ufal com palestra sobre inteligência artificial, educação e o futuro do trabalho

 

Foto: Ascom Ufal

Com informações de Lenilda Luna, da Ascom da Ufal

Inteligência artificial, educação, sociedade e o futuro do trabalho. Esse foi o tema da palestra do professor Ig Ibert Bittencourt na aula magna da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Um dos pesquisadores do NEES, Ig é docente da instituição, mas está atualmente ministrando aulas na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, como professor visitante.

Na conversa que teve com alunos e colegas professores da Ufal, realizada de modo remoto, no dia 19 de junho, Ig abordou as mudanças causadas nas relações de trabalho e na formação dos estudantes devido às novas tecnologias digitais. Um dos dados que ele mostrou foi que em 10 anos, as tecnologias digitais, como o chat GPT, vão afetar 65% das profissões no mundo

“É verdade que o desenvolvimento tecnológico extingue alguns postos de trabalho. Isso vem acontecendo desde a revolução industrial. Mas a proposta é que a automação permita aos trabalhadores que se concentrem em tarefas mais complexas e de maior valor agregado, complementando suas habilidades. Por isso a educação e a qualificação são tão fundamentais neste momento”, destacou o palestrante. A aula magna foi transmitida pelo telão para quem estava no auditório da Ufal em Maceió. 

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NEES e MEC criam Observatório da Equidade Educacional

 

Menina parda focada sentada na mesa da escola e desenhando
Imagem de pch.vector no Freepik

O Brasil tem 47,4 milhões de estudantes na educação básica, dos quais 38,3 milhões estão nas redes públicas, segundo o Censo Escolar 2022, realizado pelo Ministério da Educação (MEC). O País soma 178,3 mil escolas e 2,3 milhões de professores. Diante de um universo tão grande e diverso de alunos, docentes e estabelecimentos de ensino, promover a equidade educacional é um dos principais desafios de gestores educacionais.

Em parceria com o MEC, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), o Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES), ligado à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), implementou o Observatório da Equidade Educacional.

O objetivo é colocar a promoção da equidade como tema central das políticas educacionais, a partir da identificação e análise das disparidades educacionais que afetam diferentes grupos de estudantes. Para isso, serão gerados dados confiáveis embasados em informações e evidências para tomadas de decisão.

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Plataforma que usa inteligência artificial auxilia professores na correção de redações

 

criança escrevendo em caderno em branco

Por meio do uso da inteligência artificial, professores do ensino fundamental de escolas públicas brasileiras contam com uma ferramenta gratuita para ajudá-los na tarefa de corrigir redações dos seus alunos.

Plataforma criada por pesquisadores do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES) permite que textos dos estudantes sejam corrigidos a partir da avaliação do professor que usa como referência respostas dos próprios alunos. Além de auxiliar na correção, a ferramenta identifica os erros mais frequentes em cada turma. 

Mais de um milhão de redações já foram corrigidas este ano utilizando a plataforma. Nas cidades de Arapiraca e Girau de Ponciano, ambas em Alagoas, o NEES está realizando uma avaliação para medir o impacto do projeto. 

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Pesquisadores brasileiros desenvolvem sistema para apoiar na prevenção do abandono e evasão escolar

Com auxílio da ciência de dados e da inteligência artificial, ferramenta possibilitará às escolas mapear de forma preventiva estudantes que apresentam riscos de abandono e evasão escolar

Prevenir é melhor do que remediar. O ditado popular se aplica às escolas brasileiras: conhecer os estudantes com potencial risco de abandono e evasão escolar a fim de adotar medidas preventivas pode evitar que muitos deles abandonem o sistema escolar e venham, posteriormente, a evadi-lo. Hoje, estima-se que cerca de dois milhões de crianças e adolescentes, de 11 a 19 anos, não estejam frequentando a escola, de acordo com o estudo “Educação brasileira em 2022 – a voz de adolescentes”.

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Desafio Soutec: sua ideia tem valor, veja como se inscrever

Desafiamos você a responder algumas questões:

  • Como trazer mais jovens pra dentro do aplicativo Soutec?
  • Qual funcionalidade ainda não tem no aplicativo?
  • Dá pra ser mais acessível e inclusivo?
  • É possível mostrar, de um jeito atraente, as inúmeras oportunidades de cursos técnicos gratuitos que temos no Brasil?

Navegando pelo Soutec, é certeza que vão surgir muitas ideias.

 

Veja abaixo como inscrever sua proposta nesse Desafio que é a sua cara!

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Pesquisador brasileiro conquista cargo inédito na Sociedade Internacional de Inteligência Artificial na Educação

Primeiro brasileiro eleito para participar do comitê executivo da instituição, Seiji Isotani é pesquisador do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais

Isotani está na lista dos 20 pesquisadores mais citados no mundo nesses campos de atuação, segundo o Google Scholar.

Pela primeira vez, um brasileiro fará parte da principal instituição internacional responsável por avanços científicos no uso, na aplicação e no desenvolvimento da inteligência artificial na educação. Ao ser eleito para o comitê executivo da Sociedade Internacional de Inteligência Artificial na Educação ― International Artificial Intelligence in Education Society (IAIED) ―, o professor Seiji Isotani contribui para que a ciência produzida no Brasil seja reconhecida e valorizada. 

Pesquisador do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES), Isotani é professor titular do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Formado em Ciências de Computação pela USP, onde também fez mestrado, ele concluiu o doutorado em Engenharia da Informação na Osaka University, no Japão, e o pós-doutorado em Ciências Cognitivas na Carnegie Mellon University, nos Estados Unidos. 

“O foco de minhas pesquisas sempre foi o desenvolvimento e a aplicação das técnicas de computação para apoiar e transformar as atividades de ensino e aprendizagem”, revela o professor. Reconhecido internacionalmente por seus trabalhos abordando temáticas como inteligência artificial na educação, gamificação, aprendizagem colaborativa com suporte computacional e dados abertos conectados, Isotani está na lista dos 20 pesquisadores mais citados no mundo nesses campos de atuação, de acordo com o Google Scholar.

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